Existem muitas postagens nas redes
sociais dizendo que as pessoas não devem retroceder em nenhum momento, que
desistir é sinônimo de fraqueza etc. Tudo isso é bom para os autores de livros
de autoajuda que ganham rios de dinheiro escrevendo coisas que nem eles próprios
estão experimentando em suas vidas. Quando eu era criança assistia a filmes de
forte apache nos quais os índios atacavam o forte, mas quando eram resistidos
recuavam e passadas horas ou dias eles voltavam a atacar com reforço ou
metodologia diferente e isto fazia parte da estratégia para alcançar o intento
de invadir o forte. Com isso aprendi que, na vida, às vezes temos sim que
recuar estrategicamente e esperar o melhor momento para fazer nova investida.
Isto não é sinal de fraqueza, antes, ao contrário, pode ser sinal de inteligência.
Não banque o herói porque os livros dizem que tem que ser deste ou daquele
jeito. Hoje tem muita gente escrevendo, muita cópia e pouca criação, muitas
palavras bonitas, porém vazias. Mas a vida real é como diz o refrão de uma
antiga música de Guilherme Arantes: “Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo,
mas aprendendo a jogar”.
Resiliente
Resiliência: Conjunto de capacidades não excepcionais que, quando bem articuladas e suficientemente desenvolvidas, resultam na capacidade da pessoa de crescer na adversidade.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
NÃO COLOQUE A SUJEIRA EMBAIXO DO TAPETE
A política não muda e a sociedade não melhora
justamente por causa do pensamento da classe dominante “meu filho e os filhos
dos outros". As pessoas reduzem o ser humano a um ser unicamente biológico
e aí a impressão que se tem é que temos no mundo uma linhagem benigna (meus filhos)
e outra linhagem maligna (filhos dos outros, adolescentes em conflito com a
lei). Não conseguem expandir a mente e entender que o homem é um ser
sócio-histórico, que é formado durante toda sua trajetória de vida, não
entendem que quando se vive em sociedade não existe “nós e eles”. Muitos pais
que hoje saem por aí em campanhas em favor da redução da maioridade penal nunca
deram a mínima para a violação dos direitos da criança e do adolescente apenas
acordaram quando tiveram alguém da família como vítima, ou seja, enquanto não
atingir minha família está tudo bem que se dane o mundo. Não há nada que
justifique a criminalidade, mas precisamos entender que uma pessoa que desde o
nascimento, e às vezes desde a vida intrauterina, vive “apanhando” uma hora tem
que ir à forra e colocar toda a injustiça sofrida para fora.
Quando
a gestante está sofrendo sem condições dignas conforme estabelece a lei
(Estatuto da Criança e Adolescente Art. 8º: É assegurado à gestante, através do
Sistema Único de saúde, o atendimento pré e perinatal. § 4º Incumbe ao poder
público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré
e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do
estado puerperal). Ninguém sabe que uma vida virá ao mundo em péssimas
condições;
Quando a criança sofre violação do
direito à saúde (E.C.A. Art. 7º A
criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência), ninguém
sabe nem quer saber que ela existe;
Quando a criança sofre com a péssima
qualidade de ensino, tendo seus direitos violados (E.C.A. Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho), ninguém
sabe nem quer saber que ela existe;
Quando chega à adolescência, cansado
da vida, cansado de tantas violações sofridas, desgastado, sem perspectiva de
futuro, sem poder disputar, em igualdade de condições, um espaço para
desenvolvimento social, cultural, intelectual, sem poder disputar, em igualdade
de condições um espaço no mercado de trabalho, ninguém sabe nem quer saber que
ela existe;
Então este adolescente, que foi
preparado pelo Estado, pela família, pela sociedade, pela comunidade (E.C.A. Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade
em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação
dos direitos), apresenta sua produção, apresenta o resultado como se fosse um
grande relatório de avaliação de sua história de vida (Sócio-histórico.
Lembra?) e planejamento para os próximos (curtos) anos, um diagnóstico de como
foi produzido e como pode contribuir para esta sociedade com sua reprodução, empunhando
uma arma e cometendo um ato infracional, então passa a existir, ganha
visibilidade e reconhecimento, porém de forma fragmentada, equivocada,
rotulada. E sua paga será mais violação, dor sobre dor, ser vítima e
vitimizador. É o que ele sabe fazer, é o que ele aprendeu a fazer e está sendo
fiel ao seu aprendizado, fiel aos seus mestres que somos nós a sociedade.
Como que num desatino poderia dizer que deveríamos
parabenizar os adolescentes infratores por terem aprendido muito bem a lição
que lhe demos, embora não tenham sido proativos (como nós ridiculamente vivemos
exigindo das pessoas nas diversas áreas de atuação profissional), mas mesmo com
sua reatividade cumpriram cabalmente aquilo para o que foram designados. Eles tem
seus méritos, mas tivemos uma participação de suma importância para que chegassem lá. Parabéns sociedade brasileira feita em sua maioria de pessoas
hipócritas. Oxalá, tenhamos ainda por bom tempo meninas e meninas em conflito
com a lei. Quem sabe um dia aprendamos com esses “mártires” e façamos algo de
verdade por um mundo melhor?sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Casamento Real
Hoje aconteceu um casamento muito lindo. Os nubentes: José da Silva e Maria do Socorro. O quê? Não interessa? Entendi, você é brasileiro e se importa com o que não tem a mínima importância. Eu te pergunto: Casamento de quem? Príncipe quem? Com qual plebléia? A mesma que morava com ele? O zé e a Maria também moravam juntos e muitos criticaram dizendo: Para que se casar? Roberto.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
NOMES E TRATAMENTOS
Observando o cotidiano nas ruas, nas escolas, nos locais de trabalho, nas igrejas e nas redes sociais surgiu a seguinte pergunta: Porque as pessoas se despersonalizam e assumem outras personificações?
Por exemplo: fazem questão de serem chamadas: doutor fulano, pastor sicrano, padre beltrano, irmã fulana de tal. Há os que se auto-intitulam cantora fulana de tal etc. Isto consciente ou inconscientemente segrega as pessoas. Ao se dirigir à sua irmã, você a chama de irmã Lúcia ou simplesmente Lúcia? Na bíblia, por exemplo, não vemos os apóstolos se intitulando assim, antes, ao contrário, Paulo começa escrevendo: "Paulo, apóstolo" deixando claro que seu nome é simplesmente Paulo e posteriormente ele apresenta suas credenciais. Com o passar do tempo os religiosos passaram a chamá-lo de Apóstolo Paulo, como se sua atividade fosse seu nome.
Fazem isso com Jesus chamando-o de Jesus Cristo como se fosse o nome seguido de sobrenome. O certo (se quisermos adicionar como adjetivo ou indicação de uma das suas atribuições) é escrevermos Jesus, o Cristo. A palavra vem do hebraico, Masīḥ= Messias (ungido) e do grego Χριστός (Christós) = Cristo (ungido) e significa "alguém que foi capacitado para fazer coisas extraordinárias".
O mesmo acontece no campo da formação acadêmica usam-se os títulos acadêmicos para nos obrigar a chamar o fulano que fez doutorado de doutor e o senhor togado de juiz ou promotor. Não conheço ninguém com o nome “doutor” que não passa de um simples título.
Há alguns anos uma confusão de condomínio virou notícia: “Um juiz de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, entrou com uma ação na Justiça contra o condomínio onde mora. Ele exigia que todos os funcionários o chamassem de doutor.” O juiz obteve o direito provisório de ser chamado de doutor, ou senhor, pelos funcionários do prédio. Na ação, a justificativa: ele não é um cidadão comum e, sim, um "homem público de respeitoriedade notória." Por isso, não pode ser tratado por você.
Na ocasião o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, foi categórico: “A pessoa que deixar de chamar o advogado de doutor não comete qualquer tipo de delito e não pode ser processada por esse fato. Se ele não teve esse tratamento e veio a juízo pedir esse tratamento é porque ele próprio perdeu esse respeito perante sua comunidade, o que é muito lamentável”.
Esse costume de chamar advogado de doutor surgiu há um “tempinho”. Em 1827, um decreto de Dom Pedro I dava aos advogados-professores o título de doutor. Hoje, 184 anos depois... Não vamos retroceder tanto.
E para quem se sentir ofendido com o tratamento de você, o "professor-doutor" Bechara tem um recado: “A palavra para respeito também pode ser você, porque você tem origem em Vossa Mercê e em muitas regiões do Brasil, o você ainda guarda este valor respeitoso”.
Tratemo-nos como realmente somos, pois a melhor música aos ouvidos do ser humano ainda é o seu próprio nome. Até porque ninguém é isto ou aquilo, as pessoas estão, temporariamente, nesta ou naquela posição/situação neste ou naquele momento de sua vida.
Roberto.
Por exemplo: fazem questão de serem chamadas: doutor fulano, pastor sicrano, padre beltrano, irmã fulana de tal. Há os que se auto-intitulam cantora fulana de tal etc. Isto consciente ou inconscientemente segrega as pessoas. Ao se dirigir à sua irmã, você a chama de irmã Lúcia ou simplesmente Lúcia? Na bíblia, por exemplo, não vemos os apóstolos se intitulando assim, antes, ao contrário, Paulo começa escrevendo: "Paulo, apóstolo" deixando claro que seu nome é simplesmente Paulo e posteriormente ele apresenta suas credenciais. Com o passar do tempo os religiosos passaram a chamá-lo de Apóstolo Paulo, como se sua atividade fosse seu nome.
Fazem isso com Jesus chamando-o de Jesus Cristo como se fosse o nome seguido de sobrenome. O certo (se quisermos adicionar como adjetivo ou indicação de uma das suas atribuições) é escrevermos Jesus, o Cristo. A palavra vem do hebraico, Masīḥ= Messias (ungido) e do grego Χριστός (Christós) = Cristo (ungido) e significa "alguém que foi capacitado para fazer coisas extraordinárias".
O mesmo acontece no campo da formação acadêmica usam-se os títulos acadêmicos para nos obrigar a chamar o fulano que fez doutorado de doutor e o senhor togado de juiz ou promotor. Não conheço ninguém com o nome “doutor” que não passa de um simples título.
Há alguns anos uma confusão de condomínio virou notícia: “Um juiz de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, entrou com uma ação na Justiça contra o condomínio onde mora. Ele exigia que todos os funcionários o chamassem de doutor.” O juiz obteve o direito provisório de ser chamado de doutor, ou senhor, pelos funcionários do prédio. Na ação, a justificativa: ele não é um cidadão comum e, sim, um "homem público de respeitoriedade notória." Por isso, não pode ser tratado por você.
Na ocasião o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, foi categórico: “A pessoa que deixar de chamar o advogado de doutor não comete qualquer tipo de delito e não pode ser processada por esse fato. Se ele não teve esse tratamento e veio a juízo pedir esse tratamento é porque ele próprio perdeu esse respeito perante sua comunidade, o que é muito lamentável”.
Esse costume de chamar advogado de doutor surgiu há um “tempinho”. Em 1827, um decreto de Dom Pedro I dava aos advogados-professores o título de doutor. Hoje, 184 anos depois... Não vamos retroceder tanto.
E para quem se sentir ofendido com o tratamento de você, o "professor-doutor" Bechara tem um recado: “A palavra para respeito também pode ser você, porque você tem origem em Vossa Mercê e em muitas regiões do Brasil, o você ainda guarda este valor respeitoso”.
Tratemo-nos como realmente somos, pois a melhor música aos ouvidos do ser humano ainda é o seu próprio nome. Até porque ninguém é isto ou aquilo, as pessoas estão, temporariamente, nesta ou naquela posição/situação neste ou naquele momento de sua vida.
Roberto.
domingo, 9 de janeiro de 2011
CRÍTICA SOBRE O QUADRO DO PROGRAMA FANTÁSTICO
“LIGA DAS MULHERES”
Ao fazer análise crítica, fundamentada no pensamento da Escola de Frankfurt, sobre a Liga das Mulheres, pode-se dizer que esta apresenta, não somente aos que sofrem diretamente suas intervenções, mas à sociedade em geral, a chamada cultura de massa. Utilizando-se da tecnologia da comunicação e do poder da mídia, a Liga dá conselhos pragmáticos segundo o pensamento da elite dominadora que não abre à dialética, antes, ao contrário, passa uma visão ideológica que é a ilusão da cópia, da reprodução. As respostas aos questionamentos são dadas sem levar em conta o processo dialético, histórico-cultural e contextual. A idéia é que a sociedade é perfeita e as pessoas têm problemas, são “socialmente desajustadas” precisando, logicamente, de ajuste. É o chamado “ajustamento social”, idéia capitalista, positivista.
Carlos Roberto Ribeiro
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
sábado, 28 de novembro de 2009
CAPITALISMO - RELIGIÃO GLOBAL
“O CAPITALISMO É UMA ESPÉCIE DE RELIGIÃO QUE TEM SEUS SEGUIDORES EM TODAS AS CAMADAS SOCIAIS DO PLANETA, CUJO CLERO É COMPOSTO PELA CLASSE DOMINANTE QUE FORMULA A DOUTRINA E OS DOGMAS, ENQUANTO OS LEIGOS PERTENCEM À CLASSE SUBALTERNA E, MESMO SEM COMPREENSÃO DO CORPO DOUTRINÁRIO, DOGMÁTICO E IDEOLÓGICO, SÃO SEUS FIÉIS DISSEMINADORES.”
Carlos Roberto Ribeirohttp://twitter.com/betoreino
domingo, 11 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 18 de julho de 2007
AMOR DE SI OU AMOR POR SI?
Se você diz que ama tanto uma pessoa ao ponto de não poder viver sem ela, você não a ama de verdade. Neste caso o amor que você sente é "amor próprio" (amor por si) e não amor "nosso" (amor de si). Quem ama libera, não aprisiona. (Beto)
- Quem ama é paciente;
- Quem ama é bondoso;
- Quem ama não inveja;
- Quem ama não é soberbo;
- Quem ama não maltrata;
- Quem ama é altruísta;
- Quem ama não se ira facilmente;
- Quem ama não guarda rancor;
- Quem ama é justo;
- Quem ama é verdadeiro;
- Quem ama sofre;
- Quem ama acredita;
- Quem ama espera;
- Quem ama dá suporte.
(Paulo, o Apóstolo)
- Quem ama é paciente;
- Quem ama é bondoso;
- Quem ama não inveja;
- Quem ama não é soberbo;
- Quem ama não maltrata;
- Quem ama é altruísta;
- Quem ama não se ira facilmente;
- Quem ama não guarda rancor;
- Quem ama é justo;
- Quem ama é verdadeiro;
- Quem ama sofre;
- Quem ama acredita;
- Quem ama espera;
- Quem ama dá suporte.
(Paulo, o Apóstolo)
VINHO NOVO
"Não se armazena vinho novo em tonéis velhos. Pois, se assim o fizer, os tonéis se rompem e perde-se o vinho. Armazena-se vinho novo em tonéis novos assim os tonéis conservam o vinho e o vinho conserva os tonéis." (Jesus, o Cristo) Ao ministrar esta aula de etiqueta e de vinicultura, Jesus quis nos dá um excelente ensino que serve para os dias atuais. Se queremos mudar a realidade social na qual vivemos, é de "bom tom" começarmos a partir do nosso interior.Como estão seus tonéis, isto é, seu coração, sua alma, seu espírito? O que você está armazenando? Você está preparado(a) para receber aquilo que tanto almeja? E, quando receber, como administrará? Será bom para você? E para os outros? Que benefício trará para a sociedade da qual você é parte integrante? Você está pensando no coletivo? (Beto)
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